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por Jocasta Vilela

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[RESENHA] A Mulher na Janela – A. J. Finn

Abril 14, 2018

A MULHER NA JANELA
AUTOR: A. J. Finn
ANO: 2018
PÁGINAS: 352
EDITORA: Arqueiro
GÊNERO: Suspense, Thriller Psicológico
NOTA: ⭐⭐⭐⭐ 4/5

Compre o livro aqui: Amazon

“EU SEI O QUE VI.”

Seria paranoia ou tudo aquilo realmente aconteceu?

Eu AMO thriller psicológicos e quando vi A Mulher na Janela entre os lançamentos de março da Editora Arqueiro fiquei super ansiosa para ler! E que leitura! Até certo ponto eu achei que desvendaria todos os mistérios dessa história, mas A. J. Finn conseguiu me surpreender.

Você conhece o termo agorafobia?

Eu não sabia o que era antes de iniciar a leitura e vou começar a resenha de hoje compartilhando com vocês o que essa fobia significa. A agorafobia é um transtorno psicológico que está fortemente ligado a ataques de pânico. Trata-se de uma doença crônica que pode durar anos ou a vida inteira. A pessoa que sofre de agorafobia tem medo de sair de casa, de ficar cercado por multidões ou entrar em filas, não conseguem sair de casa, precisa se esconder da bagunça do mundo. Alguns tem pavor de gente, outros, da desordem do trânsito, outros da vastidão do céu, da desmesura do horizonte, ou o simples fato de estar exposta a pressão da vida ao ar livre.

➡ É assim que a psicóloga Anna Fox vive.. cheia de medos agorafóbicos. Ela mora sozinha em uma bela casa em Nova Iorque, separada do marido e da filha, e sofre com essa fobia que a mantém reclusa em casa há quase 1 ano. Ela passa os dias bebendo vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e espionando os vizinhos.

Quando os Russels se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada pela família aparentemente perfeita. Até que em uma certa noite, ela vê algo que a deixa aterrorizada e que certamente vai mudar mais ainda sua vida.

A. J. Flinn foi muito bem sucedido em seu primeiro romance. O livro – que ficou em primeiro lugar na lista de mais vendidos do The New York Times e teve milhares de cópias vendidas pelo mundo – cumpre seu papel, oferecendo ao leitor uma leitura fluída, cheia de mistérios e incertezas até o fim. Eu gostei bastante da minha primeira experiência com o autor e a leitura fluiu muito bem para mim, mantendo minha curiosidade e sagacidade trabalhando a todo momento!

Algo que achei bem legal no livro foi a ideia do autor de fazer analogias com filmes que de alguma maneira se conectavam ao dia a dia da protagonista, desde momentos saudosos aos mais difíceis psicologicamente, o leitor acompanha falas de filmes conhecidos (clássicos, antigos e novos), como se esses momentos dos filmes falassem exatamente o que Anna Fox está vivendo. Eu anotei todos os filmes citados na história e fiquei curiosa para assisti-los. Eu aprecio livros que além de me proporcionar uma boa história, traga junto dicas de cinema! Gosto muito dessa junção!

Sem dúvidas, a protagonista dessa história é o ponto alto do livro. Ela é instável e confunde o leitor com o que de fato é real ou fruto de sua imaginação. A narrativa, em primeira pessoa, nos mantém o tempo todo conectados a tudo o que ela pensa. Para mim, o livro foi previsível até certo ponto, e mesmo acertando alguns palpites que vinham surgindo em minha mente durante a leitura, o autor conseguiu me surpreender com um final criativo. Terminei o livro satisfeita com o que li.

A Mulher na Janela é um sucesso, já teve seus direitos comprados pela FOX e vai virar filme. O livro fala sobre família, amor, traição, perda e loucura. Foi uma leitura gostosa, com personagens bem escritos e uma narrativa envolvente. Se você gosta de thriller psicológico, vale a pena ler o livro!

CURIOSIDADES

Leia aqui uma entrevista com o autor A. J. Finn, falando um pouco sobre sua vida, seus problemas com a depressão, suas maiores inspirações e como ele desenvolveu seu primeiro romance.

Eu não consegui nenhuma entrevista em vídeo do autor com legenda em português, mas gostei dessa que assisti e vou deixar o vídeo abaixo para vocês! O autor fala sobre A Mulher na Janela e conta várias coisas legais no programa sobre a origem do nome A. J. Finn.

❤️, Jo.


Filed Under: Gêneros, Livros, Resenhas, SuspenseTagged: A J Finn, A Mulher na Janela, Agorafobia, drama, editora arqueiro, Entrevista, Eu Leio Arqueiro, Fobia, Novel, resenha, suspense, Suspense Psicológico, The Woman in the Window, Thriller, Thriller Psicológico

[RESENHA] Uma Proposta e Nada Mais – Mary Balogh

Abril 9, 2018

UMA PROPOSTA E NADA MAIS (Livro 1)
AUTORA: Mary Balogh
ANO: 2018
PÁGINAS: 272
SÉRIE: Clube dos Sobreviventes #1
EDITORA: Arqueiro
GÊNERO: Romance de Época
NOTA: ⭐⭐⭐⭐⭐  5/5

Compre o livro aqui: Amazon

Mary Balogh me conquistou de vez. Depois de ler Os Bedwyns e me apaixonar pela família, finalmente conheci os primeiros protagonistas da série Clube dos Sobreviventes e simplesmente AMEI.

Que livro gostoso de ler! Com uma escrita madura (principal característica da narrativa da autora), personagens adultos, bem construídos e uma leitura fluída, Uma Proposta e Nada Mais me encantou e a série começou ganhando 5⭐!

Para entendermos mais sobre a série: O Clube dos Sobreviventes é formado por 7 integrantes – 6 homens e 1 mulher. Parte do grupo foi formado por sobreviventes das guerras Napoleônicas, 5 ex-oficiais militares feridos em combate foram enviados de volta para a Inglaterra para se recuperarem. A situação desses militares chamou a atenção do Duque de Stanbrook, que perdera seu filho na guerra, sendo assim, ele decidiu ajudar esses homens, os levando a Penderris House para receberem tratamento, repousarem e se restabelecerem. A única mulher integrante do grupo perdeu seu marido, capturado por um inimigo e acabara morrendo sobre tortura.

Agora que vocês estão mais familiarizados com todos os integrantes da série, vamos falar um pouquinho sobre a história contada em Uma Proposta e Nada Mais? 😀

➡ Hugo Emes, agora conhecido como Lorde Trentham, é um ex-militar que ganhou seu título aristocrata após comandar uma missão suicida na guerra. Apesar do título, Hugo não se sente parte desse mundo e aos poucos tenta lidar com a nova fama. Depois de perder o pai e ficar 1 ano afastado da sociedade, ele precisa começar a pensar em arranjar uma esposa que lhe de filhos para continuar o legado de sua família. Ao reencontrar os amigos do Clube dos Sobreviventes, ele espera conseguir algum direcionamento sobre como encontrar a mulher certa.

Lady Muir é viúva e mesmo depois de anos de luto, nunca mais pensou em se casar. Gwen vive bem ao lado de sua mãe, irmão, cunhada e sobrinhos e para ela isso é sinônimo de felicidade.

Hugo e Gwen se encontram na Cornualha, onde ambos foram visitar alguns amigos e ao dar um passeio na praia, Gwen se machuca e Hugo a ajuda. Os dois pertecem a classes sociais diferentes, ele é muito sincero e não mede o que fala e ela é uma perfeita dama, mas essas diferenças não impedem que uma grande paixão nasça entre os dois.

Como essa história é bem construída! Com diálogos sinceros, sarcásticos e ao mesmo tempo românticos, acompanhamos como o relacionamento de Hugo e Gwen se desenvolve de uma pequena gratidão pelo incidente na praia a uma amizade que aos poucos vai se tornando algo a mais. Hugo não gosta da aristocracia, Gwen nunca conheceu um estilo de vida mais simples e quando os dois resolvem conhecer o mundo um do outro, eles se permitem dar uma chance ao amor.

Diferente do tradicional romance de época, nessa história é o mocinho quem passa por uma fase de aceitação relacionada a seus sentimentos, nega estar apaixonado e resiste certas situações. Acredito que a leitura tenha esse caráter pelo fato da série se chamar “Clube dos Sobreviventes”. É Hugo quem faz parte desse clube, não Gwen, então aqui vemos um mocinho mais resistente a paixão e eu gostei disso! Lorde Trentham é romântico ao seu modo. Ele sempre pensou que um casamento envolve duas pessoas, dois mundos e que ele abrange mais do que apenas o romance entre o casal. Começando pelas famílias e pela sociedade em que estão acostumados a circular. Ele queria mostrar a Gwen que desejar e até mesmo amar talvez não fosse o bastante para um casamento. Ele era de uma classe mais baixa que ela e dificilmente saberia se ambos conseguiriam conviver com isso e se o amor seria maior para enfrentar as diferenças sociais.

Eu achei incrível e super diferente a ideia da autora em criar uma série sobre pessoas que de alguma maneira saíram de uma guerra afetadas emocionalmente e fisicamente. Nessa história o leitor encontra personagem manco, gago, cego e com diversas sequelas psicológicas. Pela primeira vez em um romance de época vejo uma protagonista manca, e eu ri bastante com os diálogos entre o casal que falam sobre esse assunto! 😂 Por diversas vezes Hugo me lembrou o Shrek e me encantou com seu jeito sincero, sério e carrancudo de ser. Gwen também foi incrível e soube lidar muito bem com o temperamento de Hugo. Eu sempre me imaginava em seu lugar e acho que jamais teria tanta classe e humor para certos momentos. Fiquei encantada com os dois.

Em Uma Proposta e Nada Mais Mary Balogh nos presenteia com a participação especial de protagonistas de outros livros e os novos personagens introduzidos são tão apaixonantes quanto estes já conhecidos. A história vai além de aristocracia e bailes, também vemos a classe mais baixa de trabalhadores mostrando que dinheiro e posição social não é tudo na vida e outros temas importantes além de romance como, sequelas causadas na Guerra, a importância da amizade, família, casamento e união. Eu AMEI o livro! Para os fãs de romance de época, essa leitura está mais que recomendada. Vocês precisam conhecer a escrita incrível da Mary Balogh. Vale a pena!

SOBRE A SÉRIE

A série Clube dos Sobreviventes é composta de 7 livros. Cada livro vai contar a história de amor e superação de um integrante do grupo. O primeiro livro – The Proposal (em português Uma Proposta e Nada Mais) foi lançado em 2012 e todos os volumes já foram publicados no exterior.

Essas são as capas dos 3 primeiros volumes da série que serão publicadas no Brasil pela Editora Arqueiro. Lindas, né? Estou ansiosas pelas próximas! Uma Proposta e Nada Mais é o primeiro livro do Clube dos Sobreviventes e o único publicado até o momento.

❤️, Jo.

2 Comments
Filed Under: Gêneros, Livros, Resenhas, Romance de ÉpocaTagged: Clube dos Sobreviventes, editora arqueiro, Eu Leio Arqueiro, guerra, Mary Balogh, resenha, Resenha de Romances de Época, romance de época, Romance de Época Arqueiro, Série Clube dos Sobreviventes, The Proposal, Uma Proposta e Nada Mais

[RESENHA] Um Sedutor Sem Coração – Lisa Kleypas

Abril 3, 2018

UM SEDUTOR SEM CORAÇÃO (Livro 1)
AUTORA: Lisa Kleypas
ANO: 2018
PÁGINAS: 320
SÉRIE: Os Ravenels #1
EDITORA:
Arqueiro
GÊNERO: Romance de Época
NOTA: ⭐⭐⭐ 3,5/5

Compre o livro aqui: Amazon.

Mais um post de romance de época para vocês porque tem série nova da Lisa Kleypas sendo lançada pela Editora Arqueiro aqui no Brasil e como eu estou? MUITO feliz com essa notícia! 😀

Minha primeira experiência com a Lisa foi na série Os Hathaways e eu AMEI. Amei a escrita, os personagens e a criatividade da autora que conseguiu me cativar em todos os livros. Espero gostar dessa nova série e amar Os Ravenels assim como amei Os Hathaways! ❤️

➡ Devon Ravenel é um charmoso libertino que mora em Londres e acabou de herdar um condado. Ele não esperava receber o título de conde e muito menos uma propriedade em ruínas e afundada em dívidas com as três inocentes irmãs mais novas do antigo conde, que ainda moram na casa. Junto com elas vive Kathleen, um viúva jovem, bonita, inteligente e determinada. Assim que os dois se conhecem, uma atração inegável nasce mas ambos vivem um dilema: eles querem seguir caminhos diferentes e não vão admitir seus verdadeiros sentimentos um pelo outro.

Um Sedutor Sem Coração é o primeiro livro da série Os Ravenels e aqui encontramos uma protagonista um pouco diferente das mocinhas que Lisa criou em seus outros livros. Kathleen é rabugenta, direta e desencantada com a vida, mas achei esse seu jeito de ser coerente com seu passado e todo o sofrimento vivido. No decorrer da leitura vamos conhecendo um pouco do que a jovem viúva passou e percebendo porque ela é tão resistente aos encantos do novo conde, que também nunca teve a intenção de se casar e assim como Kathleen, tem seus traumas do passado.

Apesar de muitos comentários negativos sobre Kathleen e a história do casal, eu gostei. Gostei das cenas de romance entre os dois, que não são poucas, da família, dos personagens secundários e do humor que Lisa nos proporciona com as irmãs gêmeas que sempre viveram no campo, não foram apresentadas à sociedade e vivem se metendo em trapalhadas, assim como Helen, uma moça mais refinada do que as irmãs gêmeas, porém, com a mesma inocência em relação a vida.

A escrita da autora flui bem, o livro é gostoso de ler e o único ponto de negativo para mim na história é o fato do livro não ter um foco maior no casal de protagonistas. Lisa deu uma prévia sobre o romance do próximo livro e misturou bastante outros personagens que aparecerão ao longo da série e eu achei que isso atrapalhou o romance do casal ter uma ênfase maior, ora parecendo que eles não tinham química ou que a evolução do romance ocorreu rápido demais, sabe? Mas acredito que essa seja uma característica da escrita da Lisa. Ela sempre tende a mostrar o que acontecerá nos próximos livros e gosta de misturar vários personagens em uma mesma história, mas achei que dessa vez isso atrapalhou um pouco uma evolução mas real do romance entre o casal.

Um Sedutor Sem Coração foi uma leitura foi agradável. Fiquei intrigada com alguns acontecimentos no final do livro e estou curiosa para ler o próximo volume da série.

Esse não é o meu livro favorito da Lisa, mas acho que vale a pena lê-lo! O romance aborda temas importantes como a união da família, amizade, lealdade, solidariedade, ingenuidade, abandono e mesmo contando com uma protagonista mais séria, a história tem bastante humor. Prevejo mais uma série encantadora para quem gosta de romances de época!

SOBRE A SÉRIE

Um Sedutor Sem Coração é o primeiro volume da série Os Ravenels, composta por 4 livros no total. Cada livro é independente, trazendo as histórias das três irmãs Ravenel e uma amiga que encontram suas paixões após um libertino herdar a casa onde elas vivem e as colocarem de volta em contato com o resto do mundo aristocrático inglês. 

❤, Jo.

2 Comments
Filed Under: Gêneros, Resenhas, Romance de ÉpocaTagged: Cold Hearted Rake, editora arqueiro, Eu Leio Arqueiro, Lisa Kleypas, Os Ravenels, romance de época, Romances de Época Arqueiro, Série OS Ravenels, Um Sedutor Sem Coração

Proibido – Tabitha Suzuma

Março 29, 2018

PROIBIDO
AUTORA: Tabitha Suzuma
ANO: 2014
PÁGINAS: 304
EDITORA: Valentina
GÊNERO: Drama Familiar
NOTA: ⭐⭐⭐ 3,5/5

Compre o livro aqui: Amazon

Depois de muito ouvir falar desse livro e de toda sua polêmica, resolvi lê-lo e foi uma experiência um tanto incômoda para mim. O tema incesto é pesado, vai contra os valores da nossa educação, mas aqui ele é abordado de uma forma bem próxima da realidade.

Esse livro é MUITO intenso. Intenso, polêmico, reflexivo, sofrido e angustiante (nenhum adjetivo bom, né? Não consegui achar nenhum momento feliz por aqui). Desde o início do livro meu coração ficou apertado com essa história e assim foi até o fim. 💔

➡ Proibido nos mostra a história de Lochan e Maya, dois adolescentes que levam uma vida cheia de responsabilidades. Por conta da ausência dos pais desde a separação, os dois assumem juntos o cuidado dos três irmãos mais novos, da casa e de toda a rotina da família. Vivendo uma vida com responsabilidades de pai e mãe, os irmãos passam a enxergar um ao outro de uma maneira diferente do habitual. Do amor de irmão ao amor entre homem e mulher, acompanhamos o dilema que os adolescentes vivem desde o dia em que eles assumiram estarem apaixonados.

O que pais desestruturados provocam em uma família? Nessa história temos um pai que abandonou os filhos e uma mãe que nunca teve a intenção de ter filhos, engravidou com o intuito de agradar e prender o marido e é carente, se omitindo da responsabilidade de criá-los em busca de um homem que a faça feliz. Resultado: cinco crianças praticamente órfãs, com responsabilidades precoces e sem orientação sexual e amorosa, que acabam se deixando levar por um sentimento totalmente proibido, mas que para eles não era, pois eles só queriam ser felizes e viver esse amor. Que preço alto eles pagaram por esse amor e tantos riscos assumidos…

“Como explicar ao mundo exterior que Lochan e eu somos irmãos apenas por um acidente biológico? Que nunca fomos irmãos na acepção da palavra, mas sempre parceiros, tendo que criar uma família real a medida que crescíamos? Como explicar que jamais senti Lochan como um irmão e sim como algo muito, muito além disso – minha alma gêmea, meu melhor amigo, parte das fibras do meu próprio ser?” – Maya.

É difícil iniciar essa leitura sem estar com o coração aberto para o tema. O assunto “incesto” não é comumente discutido entre as pessoas mas a autora nos deixa uma mensagem de MUITA reflexão. Os personagens foram muito bem construídos e transmitiam a dor desse amor em todos os diálogos. Durante a leitura eu pensei: Será que eles se apaixonariam se tivessem sido criados com pais convencionais? Será que se apaixonariam se não tivessem exercido os papéis de mãe e pai com os irmãos? Ou isso era um sentimento que ambos nutriam um pelo outro desde sempre?

A narrativa em primeira pessoa, mostrando capítulos intercalados sob o ponto de vista de Maya e Lochan contribuiu para que a leitura fosse ainda mais intensa aos olhos do leitor. O livro tem uma escrita fluída, prende a atenção e foi minha primeira experiência com essa tema. Confesso que já esperava um final impactante após ler algumas resenhas e comentários, mas não da maneira como a autora optou pelo desfecho. Eu não via um final feliz para essa história, mas achei que ela quis chocar além do necessário, romantizando toda a dor entre o casal.

Proibido trata de temas que vão muito além de incesto. O livro fala sobre amor, família, amizade, abandono de menor, alienação parental, síndrome do pânico, conflitos da adolescência e bullying. A leitura é angustiante e triste, mas se você é fã de drama familiar e está aberto para o assunto abordado aqui, recomendo o livro!

❤, Jo.

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Filed Under: Drama, Gêneros, Livros, ResenhasTagged: Abandono, Adolescência, Alienação Parental, Bullying, drama, Drama Familiar, Editora Valentina, Forbidden, Incesto, Proibido, resenha, romance, Síndrome do Pânico, Tabitha Suzuma, YA, Young Adult

Ligeiramente Pecaminosos – Mary Balogh

Março 20, 2018

LIGEIRAMENTE PECAMINOSOS
AUTORA: Mary Balogh
ANO: 2016
PÁGINAS: 272
EDITORA: Arqueiro
GÊNERO: Romance de Época
NOTA: ⭐⭐⭐⭐ 4/5

Compre o livro por aqui: Amazon

Ligeiramente Pecaminosos é o quinto livro da série. Leia as resenhas dos 4 primeiros abaixo:

– Ligeiramente Casados  ⭐⭐⭐⭐ 4/5
– Ligeiramente Maliciosos ⭐⭐⭐ 3/5
– Ligeiramente Escandalosos ⭐⭐⭐⭐⭐  5/5 ❤
– Ligeiramente Seduzidos ⭐⭐⭐⭐ 4/5

Minha relação com Os Bedwyns foi crescendo aos poucos. Eu fui meio resistente com a série no início e não conseguia parar de compará-la com Os Bridgertons (Julia Quinn) e Os Hathaways (Lisa Kleypas), mas depois de ler o terceiro livro passei a amar essa família! Todos os irmãos tem personalidades distintas e eu adorei a maneira que Mary Balogh descreveu cada um. Os Bedwyns são fiéis, justos e tem uma linda relação familiar. 

Ligeiramente Pecaminosos é o quinto livro da série Os Bedwyns e eu achei a história encantadora e um tanto audaciosa! Mais uma vez, Mary Balogh foi incrível, trazendo um roteiro original diferente de tudo que já li nesse gênero! ☺

➡ Lorde Alleyne Bedwyn foi ferido na Batalha de Waterloo e toda sua família pensa que ele está morto. Um dia, ao acordar, o jovem percebe que está em um quarto de bordel sem se lembrar quem é e como foi parar ali. Aos poucos ele vai conhecendo todas as mulheres que está cuidando dele, em especial a senhorita Rachel York, que o encontrou gravemente ferido no campo de batalha.

Rachel York é uma bela jovem que teve todas as suas economias roubadas por um clérigo que a havia pedido em casamento. Sem família e tendo como conhecida somente sua ex dama de companhia, que hoje é uma prostituta, Rachel agora mora de favor em um Bordel e se enche de culpa pois seu pretende charlatão também levou todas as economias que suas amigas vinham guardando há anos para seguirem sua vida sem serem prostitutas.

Apesar de ter perdido a memória, Lorde Alleyne Bedwyn não perdeu sua habilidade de sedução e a cada dia que passa se apaixona mais e mais por Rachel. Ela o salvou e agora ele quer retribuir esse favor ajudando a com seu dinheiro roubado. Juntos eles vão embarcar em uma grande aventura e precisam cuidar do coração para não se machucarem.

Que livro encantador. Que história original. Estou encantada com as ideias maravilhosas que Mary Balogh tem tido ao escrever cada livro dessa série. Em Ligeiramente Pecaminosos a autora conseguiu mesclar romance, comédia e fatos históricos em uma sociedade Londrina do século XIX, romantizando o período em um livro leve e divertido de ler. Foi uma leitura muito gostosa para mim! Adorei a ideia da autora em misturar 2 cenários tão diferentes – um lorde aristocrata que foi salvo por uma dama e suas amigas prostitutas. São mundos tão diferentes e Mary debate assuntos importantes como desigualdade social, julgamentos e recomeços.

Lorde Alleyne é mais um Bedwyn divertido e apaixonante. Nos outros livros da série eu não me lembro de ler muito sobre ele, mas o mistério de seu desaparecimento no livro anterior já havia me deixado curiosa para saber mais sobre o personagem e ele me encantou. Rachel York é um exemplo de bondade, força e superação e junto eles formam um casal incrível. O livro tem ótimas cenas entre os dois e apesar do clichê que o leitor sempre encontra ao ler romances de época, eu achei a trama inusitada e divertida. Dei boas risadas de algumas cenas entre os dois!

Ligeiramente Pecaminosos é o penúltimo livro da série Os Bedwyns e eu confesso já estar com saudades dessa família. ❤

SOBRE A SÉRIE

A série começa com 2 PREQUELS (para entender melhor o termo inglês é só clicar aqui), que ainda não foram lançados no Brasil – Uma Noite de Amor e Um Verão Inesquecível. No primeiro livro a família Bedwyn não aparece, mas ouvi dizer que a leitura vale a pena para entendermos melhor o segundo livro, onde a família aos poucos, começa a ser apresentada.

Somente depois desses 2 primeiros livros (prequels), é que a saga – Os Bedwyns realmente começa. Ligeiramente Casados é o primeiro volume da saga, composta no total por seis livros, cada um narrando a história de amor de um casal diferente. Todos os livros da saga já foram publicados no Brasil. 

❤, Jo.

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Filed Under: Gêneros, Livros, Resenhas, Romance de ÉpocaTagged: Bedwyns, editora arqueiro, Eu Leio Arqueiro, Ligeiramente Pecaminosos, Mary Balogh, Os Bedwyns, romance, romance de época, Slightly Sinful

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